Pé Diabético: compreendendo, prevenindo e tratando essa condição

pé diabético

De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro a setembro de 2021, foram realizadas 12.639 cirurgias de amputações de membros inferiores, como pés e pernas, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), decorrentes da diabetes. Este é um dado alarmante, visto que o pé diabético, por exemplo, é uma das complicações mais temidas associadas ao diabetes.

Para aqueles que sofrem dessa condição, é crucial entender os riscos, reconhecer os sintomas e buscar o acompanhamento adequado. Dessa forma, quanto antes se identificar o quadro, maiores as chances da cirurgia ser evitada.

No artigo de hoje, vamos entender bem o que é o pé diabético, seus sintomas característicos e as diferentes formas de tratamento disponíveis.

Acompanhe a leitura e saiba mais!

Compreendendo a condição, o que é o chamado pé diabético?

Esta é uma condição que pode ocorrer em pessoas com diabetes, principalmente devido a níveis elevados de glicose no sangue. Esses valores altos de “açúcar no sangue”, levam ao dano do nervo periférico (neuropatia diabética) e à má circulação sanguínea, que são os principais fatores contribuintes para o desenvolvimento do pé diabético.

Essa condição pode levar a feridas crônicas e infecções às quais o paciente enfrenta maior dificuldade em cicatrizar, tendo potencialmente o resultado de amputações, em alguns casos.

Quais sintomas costumam ser percebidos?

Os sintomas do pé diabético podem variar, mas é importante estar atento a qualquer sinal anormal. Algumas das indicações mais comuns dos pacientes incluem:

Úlceras ou feridas: úlceras que não cicatrizam ou feridas persistentes.

Dor ou sensibilidade: dor, ardência ou sensação de formigamento nos pés são sintomas comuns da neuropatia diabética.

Mudanças na cor da pele: mudanças na cor da pele, como vermelhidão ou descoloração, podem indicar problemas de circulação.

Unhas encravadas: unhas encravadas podem levar a infecções maiores se não forem tratadas adequadamente.

Quais os possíveis tratamentos para esse quadro?

O tratamento do pé diabético é uma abordagem multifacetada que envolve prevenção, cuidados adequados e tratamentos médicos.

Vamos entender abaixo 6 possíveis formas de acompanhamento:

Prevenção: A melhor maneira de tratar o quadro é prevenir o seu desenvolvimento. Isso envolve o controle cuidadoso dos níveis de glicose no sangue, o que pode ser alcançado com medicação, dieta saudável e exercícios regulares.

Cuidados diários: A higiene adequada dos pés é essencial. Lave os pés todos os dias, seque-os cuidadosamente (prestando atenção especial aos espaços entre os dedos) e aplique um creme hidratante para evitar ressecamento.

Exames regulares: Consultas regulares com um médico ou especialista em diabetes são importantes para monitorar a saúde dos pés e identificar qualquer problema precoce.

Calçados adequados: Usar calçados confortáveis e adequados é essencial para evitar lesões nos pés. Sapatos mal ajustados podem causar atrito e ferimentos.

Tratamento de feridas e infecções: Se ocorrerem úlceras ou feridas, é fundamental buscar tratamento médico imediato. A limpeza adequada, uso de curativos e administração de antibióticos podem ser necessários para evitar complicações.

Cirurgia: Em casos graves, quando outras opções de tratamento não são eficazes, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para remover tecido danificado ou tratar infecções.

O pé diabético é uma condição séria que pode levar a complicações graves se não for tratada adequadamente. Ao reconhecer os sintomas precoces e buscar tratamento médico quando necessário, é possível evitar problemas mais graves, como amputações.

A educação sobre esse quadro é uma ferramenta poderosa na luta contra essa complicação do diabetes. Portanto, esteja atento aos sinais, adote medidas preventivas e consulte regularmente um profissional de saúde para manter seus pés saudáveis e evitar complicações decorrentes da doença.

Conte com quem pode lhe ajudar!

A Dra. Ani Loize Arendt é médica especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular com mais de 10 anos de experiência na área. Vamos agendar uma consulta para entender as diferentes formas de cuidar da sua saúde das crianças, especialmente neste período de férias?

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