Grande parte da população pode passar anos sem sequer considerar a hipótese de doença vascular. Isso porque mantém hábitos de vida saudáveis ou porque, de fato, o problema nunca foi uma possibilidade ou esteve presente nas pessoas em seu entorno.
Porém, muitas outras pessoas já possuem a predisposição a esse desenvolvimento em sua genética, o que aumenta significativamente os riscos de Trombose, aneurismas e outros problemas de circulação.
Vamos entender juntos como é possível identificar a predisposição para a Trombose e quais caminhos podem ser seguidos a partir deste reconhecimento.
Acompanhe a leitura!
Como se dá a Trombose?
A Trombose é uma condição médica na qual ocorre a formação de um coágulo dentro de um vaso. Se esse coágulo se desprende, pode percorrer a corrente sanguínea e obstruir um outro em outra parte do corpo, o que pode levar a sérias consequências, como um ataque cardíaco, embolia pulmonar ou um acidente vascular cerebral (AVC).
Como identificar os riscos de Trombose?
Dentro desse quadro, que é responsável pela internação hospitalar de 113 pessoas diariamente no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), algumas pessoas têm mais chances de serem atingidas.
A carga de influência genética costuma ser o fator mais poderoso no surgimento da Trombose. Quando ela já está presente no histórico médico familiar é de extrema importância estar atento aos sinais e tomar sempre as medidas preventivas a fim de minimizar os riscos do seu surgimento.
Além disso, alguns outros fatores bem importantes também podem ser causa para o acometimento pela doença. Confira a lista abaixo:
- Obesidade
- Tabagismo
- Falta de atividade física
- Lesões ou cirurgias recentes
- Gravidez
- Uso de pílulas anticoncepcionais
Ainda, a Trombose também pode ocorrer em pessoas com distúrbios sanguíneos hereditários, como a síndrome do anticorpo antifosfolipídeo (SAF).
Fique atento!
Se a preocupação com o risco de surgimento da doença é algo constante em sua vida, é hora de procurar um médico! É de extrema importância conversar com um especialista da área para avaliar o seu risco individual.
É com essa consulta e os exames de sangue adequados que se irá detectar os distúrbios sanguíneos hereditários e fornecer orientações sobre como reduzir os riscos de Trombose e/ou outros problemas vasculares.
Um outro ponto importante para a percepção da doença é a atenção aos sinais que o corpo pode dar. Na grande maioria dos casos, os sintomas abaixo podem ser percebidos desde o início do desenvolvimento da doença. Veja:
- Dor
- Inchaço
- Sensação de peso em uma ou nas duas pernas
- Vermelhidão em uma ou mais das extremidades
- Coceira
- Sensação de calor ou de uma veia endurecida sob a pele
O que fazer em caso de diagnóstico?
Quando o problema é, de fato, diagnosticado, há diversas abordagens modernas que possibilitam a interrupção do seu desenvolvimento e também a qualidade de vida plena do paciente.
O tratamento para a Trombose pode e vai variar a depender da gravidade da condição. Em casos leves, o médico pode recomendar mudanças no estilo de vida, como:
- Fazer exercícios regulares
- Manter um peso saudável
- Parar de fumar
Além disso, na grande maioria dos casos, pode ser recomendado o uso de meias de compressão para melhorar a circulação nas pernas.
Em casos mais graves, o tratamento pode incluir medicamentos anticoagulantes, como heparina e varfarina, que ajudam a prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Em casos extremos, pode ser necessário realizar uma cirurgia para remover o coágulo ou inserir um filtro na veia para evitar que o coágulo se desloque para outras partes do corpo.
Conte com quem pode lhe ajudar!
A Dra. Ani Loize Arendt é médica especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular com mais de 10 anos de experiência na área. Vamos agendar uma consulta para entender as diferentes formas de cuidar da sua saúde, especialmente neste período de férias?
Temos certeza de que vamos encontrar juntos o que funciona melhor para você! Estaremos lhe esperando!
